Frameworks
Frameworks podem ser encarados como alimentos semiprontos como uma pizza pré-cozida. A utilização destes alimentos, assim como dos frameworks, agiliza o processo de criação de receitas e implementação de sistemas. Numa pizza pré-cozida só temos que adicionar ingredientes, sem restrição, para personalizarmos esta pizza ao nosso gosto. Algumas já vem com alguns ingredientes, outras vem somente com a massa, mas todas já antecipam alguns passos do processo de preparo.
Quando não utilizamos frameworks, temos mais liberdade no preparo, como a criação de pizzas quadradas ou com massa de aipim (macaxeira, mandioca). Entretanto, teremos um trabalho maior, uma vez que não partiremos de algo já pronto. Ou seja, a escolha do uso ou não de um framework se baseia em identificar o que é mais prioritário: velocidade (uso) ou flexibilidade (não uso).
No desenvolvimento de sistemas ainda há um aspecto importante de ser observado. Usualmente utilizar um framework requer conhecer seus mecanismos, sua forma de operação. Esta etapa demanda certo tempo, o que pode variar em função da complexidade do framework. Dependendo do quão complexo é, a implementação sem o framework pode ser uma opção interessante e mais adequada. Fazendo analogia com a cozinha, nesta etapa temos que descobrir o supermercado que possui pizzas pré-cozidas, escolher dentre os fabricantes aquele que mais agrada (preço, ingredientes, valor calórico, confiança no fabricante, ...), pagar o valor cobrado pelo supermercado, ler as instruções de como prepará-la e preparar efetivamente.